quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

(Vídeo 5:40) - Qual a diferença entre Cristianismo e Islamismo com Will Federer

Mas as CRUZADAS não provam que o cristianismo é tão violento como o islamismo?

Mas as CRUZADAS não provam que o cristianismo é tão violento como o islamismo?

Será que as CRUZADAS provam que o cristianismo é tão violento quanto o islamismo?
Definitivamente, NÃO! Quem utiliza esse argumento não se aprofundou no que foram as CRUZADAS, nem entende o que é o verdadeiro cristianismo. Vejamos!

As Cruzadas fazem parte de um período marcante da história universal, que perdurou nos anos 1096 a 1291. Eram campanhas expedicionárias, de cunho militar, neste período da idade média, construídas em cima do intenso misticismo e do pano de fundo religioso da era. Elas entrelaçaram a igreja católica medieval e os regentes civis daquela época. Inicialmente, eram excursões de resgate e apoio a cristãos perseguidos, mas rapidamente se transformaram em sucessivas tentativas de tomar o poder da “Terra Santa” – especialmente da cidade de Jerusalém, das mãos dos maometanos, ou muçulmanos.

Por que esse período foi importantíssimo? Porque além de ter durado dois séculos, essas intensas campanhas e ações, chamadas de “Cruzadas” refletem o rumo equivocado que imperava na igreja conhecida como cristã. A essa altura a igreja, no sentido abrangente, já estava descaracterizada, pelo relacionamento incestuoso com o poder civil, pela assunção de uma hierarquia doentia e concentradora de poder e pela absorção de práticas e de uma cosmovisão pagã que a levaram à descabida idolatria. Todas essas situações levaram os líderes da igreja a desviarem ela da sua missão na terra, que é eminentemente espiritual e não temporal, passando a ações e arregimentações de caráter militar contra poderes temporais que ameaçavam e fustigavam os feudos do clero. Essa guerra “contra a carne e contra o sangue” em vez de contra “as potestades das hostes espirituais”, conquanto com fundo místico e linguajar religioso, reflete o mesmo mal-entendido dos discípulos retratado em Mt 20.20-28, quando confundem o reinado pregado por Cristo com os governos deste mundo.

Assim, a luta dos cavaleiros das Cruzadas era por reinados na terra, mesmo. Quatro séculos depois, com a permanência e aprofundamento dessas distorções religiosas, no seio do cristianismo – representadas, de um lado, por um monasticismo isolacionista e do outro pelo envolvimento com o poder político e militar deste mundo – os reformadores foram levantados e impelidos, pelo Espírito Santo, a soarem o brado de retorno à simplicidade e às verdades do Evangelho.  A Reforma do Século 16 levou a prédica e prática extraída tão somente da Palavra de Deus, abandonando a superstição, misticismo cego, engano e obscurantismo que caracterizaram a idade média, especialmente essa era das Cruzadas.

Historicamente, o início do período das Cruzadas é marcado por um apelo de Alexius I (1081-1118), regente em Constantinopla, que se sentia ameaçado pelo avanço dos maometanos, recebido pelo Papa Urbano II (1042-1099), em 1095. Urbano II lançou uma chamada geral a toda a "cristandade", prometendo plena indulgência (perdão de pecados) aos que participassem da expedição - só esse fato já demonstra como estava distorcida a Igreja medieval - pecados perdoados por decreto! O moto da convocação era – “É a vontade de Deus”! A partir de certo ponto o empreendimento mudou a sua feição original de resgatar Alexius e seu império, para a de uma campanha abrangente que visava resgatar os “lugares santos” ocupados pelos mulçumanos.

As Cruzadas foram largamente apoiadas pela nobreza européia, que via nelas a oportunidade igualmente econômica de adquirir territórios, espólios e riquezas. Alguns poucos nomes desta época, que se destacaram na história, foram idealistas religiosamente mal orientados. A primeira Cruzada reuniu em Constantinopla, os diversos exércitos que a compunham. Reorganizados, a partir de uma grande confusão inicial, partiram para conquistas, cidade após cidade (Nicéa, Dorileo, Icônio, Antioquia, Mosul), chegando, finalmente a Jerusalém em 1099. Godofredo de Bulhão foi nomeado “Protetor do Santo Sepulcro”. A “Terra Santa” torna-se, praticamente, um protetorado europeu e várias divisões políticas são estabelecidas, repartindo o território deste “Reino Latino” entre os conquistadores. Uma segunda Cruzada foi estabelecida recebendo sucessivas ondas de ordens rivais de cavaleiros, brasões e lealdades feudais típicas da idade média (Cavaleiros Templares, Cavaleiros de São João, Cavaleiros Teutônicos, etc.). Esses “cavaleiros” eram grupos organizados com leves características de expedições missionárias, compostos por monges, guerreiros, mercenários e, muitas vezes, apenas romeiros (peregrinos), que tinham como um dos propósitos “cristianizar” o oriente, se necessário pela força.

O relativo sucesso militar das Cruzadas até meados do século 12 deveu-se às constantes batalhas dos muçulmanos entre si mesmos. A fragmentação facilitava as vitórias e a manutenção das conquistas. A partir de 1171, entretanto, o Kurdo Saladim, que havia se declarado Mestre do Egito, começou a amealhar vitória após vitória unindo os maometanos. Esse exército unido ocupou Damasco e em 1183 ele sitiou o “Reino Latino”. Jerusalém foi invadida e derrotada. Este período de Saladim, entre a segunda e terceira Cruzada, é exatamente o que foi coberto pelo filme (2005) de Ridley Scott, chamado "Cruzada" (ironicamente, no original, Kingdom of Heaven, quando retrata guerras por Reinos na Terra).

Só para encerrar essa âncora histórica, quando a notícia da derrota infligida por Saladim chegou à Europa, outras Cruzadas foram organizadas, com líderes famosos como Ricardo Coração de Leão, mas nenhuma Cruzada seguinte conseguiu reconquistar Jerusalém.

Credita-se às Cruzadas, e aos resultados desastrosos delas, o abandono nos séculos subseqüentes dessas aventuras religiosas secularizadas, levando à concentração da religiosidade católica em estudos mais aprofundados de seus dogmas, dos livros apócrifos e das Escrituras. Isso resultou no Escolasticismo, que, em vez de gerar um enraizamento de doutrinas nas Escrituras, sistematizou, ao contrário, práticas pagãs e idólatras e um afastamento maior ainda do cristianismo verdadeiro. Mas foi nesse solo fértil e concreto, eivado de paganismo e carente de verdades que Deus providenciou o desabrochar da Reforma do século 16. Um outro efeito das Cruzadas, foi que a Europa foi despertada à rica cultura do oriente, após ter-se mantido fechada, no seu desenvolvimento intelectual, comercial e humano, durante a idade média. Essa situação levou a um incremento do comércio do leste com o oeste e ao surgimento do iluminismo intelectual.

O contexto das Cruzadas, então, foi o misticismo reinante na época – muito distanciado da religião verdadeira, já esmaecida pela introdução supersticiosa das relíquias e pela prática da idolatria. A ética e a praxis das Cruzadas não é retrato de cristianismo bíblico. Querer apresentá-las como um movimento espontâneo e genuinamente oriundo dos ensinamentos da Bíblia, é pura distorção histórica e fraude intelectual.  No âmbito pessoal, lembremo-nos do chamado à participação nas Cruzadas – “É a vontade de Deus”. Até os dias de hoje, esse slogan tem sido utilizado para justificar as mais diversas ações, pessoais ou coletivas que não refletem preceitos divinos, mas ambição humana. Tenhamos cuidado e prendamo-nos à sua vontade revelada – A Bíblia – suficiente para nos guiar, nesta vida, em tudo que realmente agrada a Deus. E a violência, certamente desagrada a Deus, não faz parte da prática e da fé Cristã, é característica da falsa religiosidade.

-- Solano Portela - http://tempora-mores.blogspot.com.br/2015/01/mas-as-cruzadas-nao-provam-que-o.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed:+blogspot/wFUcB+(O+Tempora,+O+Mores)

domingo, 11 de janeiro de 2015

A asquerosa entrevista de uma radical muçulmana Maha Abdelaziz de Brasília ao Globo

10/01/2015
 às 15:47 \ BrasilCultura

Legitimação do terror: a asquerosa entrevista de uma radical muçulmana de Brasília ao Globo. É este tipo de professora que Jean Wyllys e petistas querem nas escolas?

Captura de Tela 2015-01-10 às 15.51.43Mostrei no post ‘O mito da minoria radical muçulmana‘ que, embora os terroristas que protagonizam ataques contra inocentes sejam minoritários entre os muçulmanos, eles recebem apoio moral, financeiro e religioso daqueles que não são propriamente terroristas, mas que podem e devem ser chamados de radicais – da mesma forma que são radicais os esquerdistas que legitimam moralmente a criminalidade pela pobreza ou por qualquer outra coisa.
Um exemplo de radical muçulmana é Maha Abdelaziz, professora do Centro Islâmico de Brasília (foto) que concedeu uma asquerosa entrevista a Gabriel Garcia, do Globo, reproduzida neste sábado (10) no Blog do Noblat. Abdelaziz é do tipo que se diz contra o terrorismo, a matança, o derramamento de sangue, MAS… justifica todos eles.
Com o apoio de Jean Wyllys (PSOL-RJ), Carlos Alberto (PMN-RJ), Luiz Tibé (PT do B-MG), Edson Santos (PT-RJ) e Reginaldo Lopes (PT-MG), ainda tramita no Congresso brasileiro o Projeto de Lei 1780/2011 do deputado Miguel Côrrea (PT-MG) que inclui no currículo obrigatório dos ensinos fundamental e médio o ensino de cultura árabe e tradição islâmica. Será que essa gente quer ver professoras como Maha Abdelaziz dando aulas para as crianças nas escolas?
É possível que sim, já que é próprio do PT e do PSOL legitimar a criminalidade.
Na entrevista, Abdelaziz reclama que o mundo vire de ponta a cabeça pela morte de “nove pessoas” em Paris, que depois ela ainda chama de “meia dúzia” (quando na verdade foram 17); condena as sátiras do jornal “Charlie Hebdo” como “agressão”, “um ato violento moralmente” e “uma crítica moral ao nosso profeta”, dizendo que “não pode haver agressão, não aceitamos que se agrida moralmente ninguém”; até que exibe o seu radicalismo nu e cru na última resposta:
Como separar os muçulmanos fieis, aqueles pacíficos, dos radicais?
Tais termos são plantados para denegrir a imagem dos muçulmanos. Não existe terrorista, radical. Todo mundo tem o sangue quente. Como massacram os muçulmanos no mundo inteiro e não querem uma reação? Cada ação tem uma ação do mesmo tamanho e no sentido contrário. Seria tolo e idiota tanta violência, tanto massacre e ficarmos olhando. Esses ataques que vocês chamam de terrorista é uma resposta a tanta barbaridade que acontece contra os muçulmanos. Nossa religião não incentiva violência, jamais incentiva derramamento de sangue, só que infelizmente essa é a resposta à crueldade. Vocês podem esperar coisa pior.
Podemos? Se é um aviso, é melhor a espionagem brasileira ficar de olho nos centros islâmicos de Brasília. Após os ataques em Paris, o ex-prefeito de Nova York, Rudy Giuliani, criticou o atual, o esquerdista Bill de Blasio, pela irresponsabilidade de tirar os espiões da polícia das mesquitas radicais em nome do politicamente correto. Não podemos incorrer no mesmo erro.
Vai que, movido pela ideologia da tia Maha, aparece alguém de “sangue quente” por aqui?
Felipe Moura Brasil ⎯ http://www.veja.com/felipemourabrasil
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sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

(Vídeo) = Lenço Terrorista: Radical muçulmana se finge de moderada para tentar encurralar

Lenço Terrorista: Radical muçulmana se finge de moderada para tentar encurralar -- logo quem! -- David Horowitz - https://www.youtube.com/watch?v=lQkLp-D4A0o

Os esquerdistas são os facilitadores do avanço islamita no Ocidente. Como o tempo agora é de radicalização e há mortos e feridos nas calçadas das grandes cidades, não é mais possível ignorar os perigos.

Os esquerdistas são os facilitadores do avanço islamita no Ocidente.
Como o tempo agora é de radicalização e há mortos e feridos nas calçadas das grandes cidades, não é mais possível ignorar os perigos.

Guardadas as devidas proporções, em face dos números dos mortos, o atentando ocorrido ontem em Paris é da mesma natureza do que aquele que derrubou as Torres Gêmeas. É a prova de que o terrorismo islâmico continua ativo em toda parte. Mesmo nos EUA tivemos alguns episódios de franco-atiradores mortais. A novidade é que o fato ocorreu na França, país que tem demonstrado grande simpatia pelos militantes da causa islâmica em várias oportunidades. Em 1995, a mesma Paris já tinha sido objeto de um atentado a uma estação de metrô, que deixou muitos mortos, mas parece que tudo se apagou da memória. Fiquei indignado com a morosidade registrada pela polícia francesa para reagir. As imagens do policial assassinado friamente parecem revelar que ele nem portava arma de defesa pessoal. Presa fácil, galinha morta.

O que move os celerados? Um ódio doentio ao Ocidente, ao seu modo de vida, à sua liberdade, ao cristianismo. Essa gente é semelhante aos nazistas: o que importa é matar e não se importam em se matar. Ao fim e ao cabo, de suas ações brotam sempre cadáveres, seus e/ou dos outros. É a própria cultura da morte que estamos vendo. Não penso haver islamitas do bem; eles se camuflam e, quando a ocasião aparece, transformam-se em guerreiros de Alá. Basta ver como tratam suas mulheres e as punem se vacilarem no uso do véu, para dizer o mínimo.

Um dos pontos de ódio mais relevantes dos islamitas ao Ocidente diz respeito à liberdade que as mulheres conquistaram aqui. De fato, a igualdade entre ambos os sexos é uma realidade, algo intolerável para a mentalidade tribal que os islamitas carregam em si. Para eles, mulher é apenas objeto de sexo e procriação e nada mais, não lhes permitem o exercício da liberdade e da criatividade. São as mulheres as grandes perdedoras na eventualidade de uma sociedade islâmica se estabelecer na Europa, continente no qual isso pode ocorrer com brevidade histórica.

O Islã é ainda mais iracundo com Israel, um símbolo da superioridade moral, política e tecnológica do Ocidente que vive como um enclave em meio ao magma populacional islâmico. O ódio aos judeus é apenas uma variante para o ódio ao Ocidente.

O drama é que as políticas públicas de defesa do Ocidente supõem que os seguidores do Islã são gente normal e que pensa como a gente, valoriza as coisas como as valorizamos. O mesmo se pensava dos nazistas, antes que chegassem ao poder. Esse é o mais terrível engano. Nenhuma sociedade islâmica, talvez que a possível exceção da Turquia, tolera as liberdades com a conhecemos, de opinião, de imprensa, política. Mesmo a Turquia vive sob ataque dos radicais. Há uma mentalidade monárquica dominante, cujo poder deve emanar do clero muçulmano. Vimos isso de forma lapidar na Irã depois de Khomeini. Imediatamente após tomar o poder, as mulheres tiveram restrições impostas e tudo que era Ocidental foi abolido. Foi um retrocesso civilizacional inequívoco.

Os partidos de esquerdas costumam apoiar a causa dos islamitas e a França, toda vida, tem sido esquerdista. Há algo de irônico nisso. A rigor, os esquerdistas são os facilitadores do avanço islamita no Ocidente. Como o tempo agora é de radicalização e há mortos e feridos nas calçadas das grandes cidades, não é mais possível ignorar os perigos. A esquerda usa isso para hipertrofiar o controle policial sobre os cidadãos, quando o certo seria mudar tudo, a começar pela política de desarmamento civil, infame, que reduz a população a alvo fácil dos facínoras, que nunca estão desarmados.

Pior é que a visão dos governantes ocidentais está pautada por um suposto laicismo, que baniu a força religiosa do cristianismo do dia a dia do Estado. Esse mundo supostamente laico, ateu, não tem força moral para barrar o avanço do Islã, cuja população se multiplica a velocidade muito maior do que a do Ocidente. É um problema dramático e lento, mas que projeta uma catástrofe populacional em poucos anos. A ocupação do Islã na Europa está usando as portas das maternidades.

O que esperar? Mais do mesmo. A cada atentado bem sucedido, um espasmo e um espanto, uma reação estupefata diante da catástrofe. Vimos as multidões marchando sobre Paris, como se os dois meliantes matadores de civis indefesos pudessem se impressionar com isso, como se os futuros meliantes fossem recuar. A multidão estúpida não tem força alguma diante de uma vontade férrea, que só pode ser enfrentada se a atitude do poder de Estado for modificada. Estamos longe disso, todavia. O renascer das instituições inspiradas no cristianismo é o único antídoto contra a barbárie islâmica.

http://www.midiasemmascara.org/artigos/cultura/15619-2015-01-08-20-19-26.html

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Mais um país muçulmano proíbe a celebração de Natal.

Brunei proíbe as celebrações de Natal para evitar influência cristã

Expressão pode ser vista como propagação de religiões distintas ao Islã
Expressão pode ser vista como propagação de religiões distintas ao Islã
O rico estado petroleiro de Brunei proibiu as celebrações públicas de Natal por temer que os muçulmanos possam ser influenciados por elas, informou nesta quinta-feira (8) o ministério de Assuntos Religiosos.
A proibição foi decretada depois que algumas pessoas foram vistas usando roupas “parecidas com as do Papai Noel”.
Um porta-voz do ministério não quis comentar a notícia, mas recordou uma declaração emitida em 27 de dezembro segundo a qual qualquer expressão pública de rituais ou festividades não islâmicas “pode ser vista como propagação de religiões distintas ao Islã”.
Brunei instaurou no ano passado duros castigos baseados na sharia, a lei islâmica, que geraram críticas internacionais.
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07.01.2015 d.C. - Nunca o “dia de desenhar Maomé” se mostrou tão importante

Nunca o “dia de desenhar Maomé” se mostrou tão importante

South_park_muhammadApós o chocante atentado ocorrido ontem em Paris contra o cartum “Charlie Hebdo”, que dizimou praticamente toda a redação da empresa, em um massacre que há muito não se via em solo francês, está na hora da civilização ocidental tomar uma posição enérgica em defesa da liberdade de expressão. Nesse sentido, esse lamentável incidente pode e deve servir para pôr definitivamente em pauta a discussão sobre a opressão mais palpável do mundo moderno: a opressão do discurso politicamente correto.
É sempre bom lembrar que já há um movimento anual contra a opressão do politicamente correto em defesa da liberdade de expressão, princípio básico da democracia liberal. É o “Draw Mohammed Day“, ou “dia de desenhar Maomé”, criado em 2010 de maneira difusa por norte-americanos após um episódio da série de cartum animado South Park ser censurado e editado pela emissora por conta de ameaças feitas por terroristas em virtude dos cartunistas terem usado Maomé como personagem. Esse dia se repete pelo menos uma vez por ano, e esse é o melhor momento para se fazer isso.
O discurso anti-liberdade de expressão não está atrelado apenas ao Islã, mas sim a toda cultura que se opõe frontalmente à cultura ocidental liberal-conservadora judaico-cristã, como é o caso da cultura socialista. A recente tentativa do governo da Coreia do Norte de censurar o filme “A Entrevista”, que retratava o ditador Kim Jong Un como uma figura caricata (o que ele de fato é), através de ameaças e cyber-terrorismo, apenas aprofunda a necessidade de defesa das instituições da cultura ocidental.
karl-marx-vida-obra-e-pensamentosNesse momento de dor e revolta, é difícil tolerar discursos tão ensandecidos quanto os que foram ouvidos ontem por pessoas como o cartunista (!) Laerte, dizendo que esse atentado vai favorecer a extrema-direita europeia, que também é intolerante e adversária cultura da civilização ocidental, até porque a extrema-direita nacional-socialista não tem nada de direita liberal-conservadora, sendo muito mais afeita ao movimento socialista, como seu próprio nome diz. Mas precisamos fazer esse engrandecimento de espírito e tolerá-los, sem, contudo, aceitá-los. Tolerar esse discurso não pode se confundir com aceitar o discurso. Devemos repelí-lo com todas as forças. Começando pela fina arte dos cartuns.
Minha parte já está feita. Ilustrando esse artigo, mais acima, o desenho original de South Park. Ao lado, uma representação minha de Marx, pelo bem da liberdade.

Sobre o autor

Bernardo Santoro
Diretor do Instituto Liberal
Mestre em Teoria e Filosofia do Direito (UERJ), Mestrando em Economia (Universidad Francisco Marroquín) e Pós-Graduado em Economia (UERJ). Professor de Economia Política das Faculdades de Direito da UERJ e da UFRJ. Advogado e Diretor-Executivo do Instituto Liberal. http://www.institutoliberal.org.br/blog/nunca-o-dia-de-desenhar-maome-se-mostrou-tao-importante/ 

(Vídeo) Seis minutos que arrebenta o mito e a mentira que o Islamismo é pela paz.