sábado, 27 de setembro de 2014

Urgente um Projeto de Lei no Brasil para a "Proibição da Roupa Islâmica Nigab".

Estudante é banida de escola em Londres por usar roupa islâmica

Adolescente não começou o ano letivo porque o colégio não a deixa usar o niqab
Adolescente não começou o ano letivo porque o colégio não a deixa usar o niqab
Uma das principais escolas estaduais britânicas, a Camden School For Girls, em Londres, baniu uma estudante muçulmana do sexto ano por usar um nicabe para cobrir o rosto e os cabelos. A instituição recusa a adolescente a começar um novo ano letivo se ela não abandonar a indumentária “proibida”.
A aluna de 16 anos frequenta a mesma escola há cinco anos. Ela deveria começar o sexto ano este mês, mas foi impedida pela diretoria. Ao jornal “Independent”, a irmã dela, de 18 anos, criticou a decisão do colégio. “Minha irmã só quer usar o nicabe por razões dela própria e frequentar a escola. Eu não acho que a educação dela vai ser comprometida, a forma como ela se veste não deveria afetar a maneira como as pessoas olham para ela”.
Mais de 700 pessoas teriam assinado uma petição on-line chamada “Pare com a islamofobia”, em protesto contra a atitude da escola. A pessoa que começou o abaixo-assinado no carge.org, anonimamente, afirma que o colégio deixou a estudante usar os véus durante algumas provas no último verão, e que ex-alunos não foram impedidos de se vestir dessa forma no passado. “Esta escola é conhecida por sua individualidade e por respeitar as visões feministas. Mas essa decisão impensada contradiz isso. O que aconteceu com a liberdade de expressão?”.
Esta não é a primeira vez que o uso de véus para cobrir o rosto de mulheres islâmicas provoca polêmica na Europa. Em 2010, por exemplo, uma motorista que se identificou apenas como Anne foi multada por dirigir usando um nicabe em Nantes, na França, onde, aliás, a indumentária que esconde a face está proibida em todo o país.
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Fonte: O Globo
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http://www.verdadegospel.com/estudante-e-banida-de-escola-em-londres-por-usar-roupa-islamica/


quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Eu tenho medo do crescimento do Islamismo no Brasil e no Mundo - (10% deles têm compromissos com o terror - e o estrago é exponencialmente e infinitamente maior que o silêncio dos 90% dos muçulmanos)

Por que Eu Sou Totalmente Islamofóbico

Gary Cass
Confesso: eu sou "Islamofóbico", mas por razões muito boas.
O líder do Hamas em Gaza, Ismail Haniyeh, aponta uma arma ao aparecer pela primeira vez, desde o início de um conflito de sete semanas, durante um comício de comemoração dos palestinos pelo que eles disseram ter sido uma vitória sobre Israel, na cidade de Gaza em 27 de agosto (Reuters / Suhaib Salem)
Meu medo não é um medo irracional baseado em um preconceito uniformizado; ao invés disso é um medo histórico, de visão clara, informado, racional. O que o ISIS está fazendo com os jornalistas americanos é o que todo verdadeiro seguidor de Maomé quer fazer com você e a sua família — subjugar ou assassinar você. Eles acreditam terem recebido uma ordem de Alá (Satanás) para dominar o mundo.
Quatorze séculos de história, antiga e moderna (por exemplo seja, o número de 1 a 1,5 milhão de armênios mortos nas mãos dos turcos muçulmanos em 1915), nos dizem que os muçulmanos são mortalmente sérios sobre os seus objetivos infernais. Agora temos de assistir ao seu fanatismo demoníaco e violento em vídeos do YouTube.
A história mostra que quando os muçulmanos obtêm o poder e os meios para subjugar e decapitar os cristãos, judeus e outros, eles fazem isso. Por quê? É realmente muito simples: É o que Maomé fez e ensinou. Então, eu tenho o que eu acredito ser um medo muito racional sobre o que os nossos filhos e os filhos deles terão de enfrentar. Não é verdade?
Há alguma solução? Todos os seminários, petições, livros, leis, artigos e outras ações semelhantes são inúteis. Os muçulmanos riem de nós, por saberem como nós somos estúpidos quando se trata de lidarmos com eles.
Eis aqui três soluções possíveis, mas na verdade só há uma.
1. Conversão. Não seria maravilhoso ver os muçulmanos convertendo-se de Satanás (Alá) para Cristo? Mas eu concordo com Phil Robertson: Isso não é biblicamente factível. Por quê? Deus tem um plano e ele o revelou no nascimento de Ismael, o pai dos árabes.
"O Anjo do Senhor disse… Ele [Ismael] será, entre os homens, como um jumento selvagem; a sua mão será contra todos, e a mão de todos, contra ele" (Gn 16, 11-12). Os árabes muçulmanos são inimigos declarados de Deus e são ordenados por Deus a serem contra todos. Isso não quer dizer que uma pequena percentagem de muçulmanos que não será salva pela fé em Cristo. Mas, mesmo que escapem com vida depois de "apostatarem" do islamismo, sua influência será insignificante. A história não registra um poderoso mover de Deus para salvar massas de muçulmanos. Eu acredito que as Escrituras militam contra a conversão de muçulmanos em massa.
2) D.T.M.A. (Deporte Todos os Muçulmanos Já). Deportá-los como a Espanha foi obrigada a fazer quando eles deportaram os mouros muçulmanos. Os muçulmanos nos Estados Unidos estão procriando com o dobro da taxa de outros grupos. Assim, ou forçamos todos eles a se esterilizarem, ou esperamos pelo "Exército do Islã" que irá surgir no meio de nós e fazer o que os muçulmanos sempre fazem: recorrer à violência.
Basta ver o que eles estão fazendo na França, Grã-Bretanha e na Escandinávia. De jeito algum os nossos políticos vão fazer alguma coisa até que seja tarde demais, a não ser, é claro, que "Nós, o Povo" exijamos de outra forma. Mas a história mostra que os EUA estão sempre atrasado para a luta. Ou podemos fazer o que a maioria dos americanos está fazendo — ter a vã esperança de que nós somos exceção e os muçulmanos irão, repentinamente,  mudar e vão querer coexistir. Isso é irracional e estúpido, mas isso torna a vida mais tolerável. Sabendo que cada muçulmano radical nos EUA está conspirando para matar você e os seus é aterrorizante.
3. Violência. A única coisa que é bíblica e o que 1.400 anos de história têm mostrado que funciona é a avassaladora e justa guerra cristã e uma autodefesa decisiva. Os generais cristãos, Charles Martel em 732 e Jon Sobieski em 1672 derrotaram os turcos islâmicos e suas tentativas de tomar o Ocidente. Quem Deus levantará para nos salvar desta vez? Será que Deus ainda intervirá ou nos transformará em muçulmanos por nos voltarmos contra Ele?
De qualquer maneira, temos de estar preparados para o aumento do terrorismo em solo americano e no exterior. Isso não é irracional, mas é a coisa mais amorosa que temos de fazer pelos os nossos filhos e vizinhos. Primeiro confiar em Deus, então, obter uma(s) arma(s), aprender a atirar, ensinar seus filhos as doutrinas cristãs de uma guerra justa e da legítima defesa, criar pequenas células de familiares e amigos em quem você pode confiar, se alguma coisa catastrófica acontecer e a sociedade civil, de repente, se desintegrar.
O ISIS fez-nos um favor. A verdadeira face do islamismo está em plena exibição enquanto Maomé queimando no inferno. Vamos ter que enfrentar a dura verdade de que o islamismo radical não tem lugar na sociedade civilizada. Militantes muçulmanos não podem viver em uma sociedade baseada em ideais cristãos de igualdade e liberdade. Eles sempre procuram nos prejudicar.
Agora, a única questão é quantos mais corpos mortos terão que se acumular em solo americano e no exterior, antes de esmagarmos a semente perversa de Ismael em nome de Jesus? A Boa Nova é que, Jesus e Sua igreja indestrutível, prevalecerão, mas haverá dor e sofrimento ao longo do caminho para a vitória. Que possamos estar dispostos a tomar as dores menores agora para que nossos filhos não tenham de assumir maiores dores mais tarde.
Rev. Gary Cass é presidente e CEO da DefendChristians.org.
Traduzido por Dionei Vieira do artigo da revista Charisma: Why I Am Absolutely Islamaphobic
Leitura recomendada:

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Ex-Agente da CIA: Os EUA Estabeleceram a Lei Islâmica no Iraque e no Afeganistão

5 de setembro de 2014

Ex-Agente da CIA: Os EUA Estabeleceram a Lei Islâmica no Iraque e no Afeganistão


Ex-Agente da CIA: Os EUA Estabeleceram a Lei Islâmica no Iraque e no Afeganistão

Tim Brown
Em uma recente entrevista para o portal WND, a ex-especialista do Oriente Médio da CIA, Clare Lopez, não apenas disse que Barack Obama tinha mudado de lado na guerra contra o terrorismo, mas também declarou abertamente que os EUA foram os que ajudaram a estabelecer a lei da xaria nas constituições do Iraque e do Afeganistão.
Como já tínhamos relatado antes, isso vai além de apenas um problema com a Al-Qaeda ou o ISIS. Como Pamela Geller apontou em março de 2010, ele sempre foi um pró-jihad, usurpador do gabinete da presidência.
"Em uma inversão impressionante e histórica da política externa norte-americana, os Estados Unidos estão agora apoiando um dos inimigos que eles mesmos combateram na Segunda Guerra Mundial", escreveu ela. "Em vez de lutar contra o nazismo e o racismo, Obama tem efetivamente se unido à jihad que ocorreu durante a Segunda Guerra Mundial pelo Mufti de Jerusalém, Haj Amin al-Husseini".
Enquanto Clare Lopez declarava ao portal WND, "a guerra global contra o terror havia sido um esforço para ‘ficarem livres da xaria’, ou a lei Islâmica repressiva, até que o governo Obama começou a tomar o partido de grupos jihadistas, como a Irmandade Muçulmana e suas afiliadas", mais tarde ela viria a apontar o dedo para o governo Bush, sem perceber.
Em resposta à precipitada retirada de Barack Obama, do Afeganistão e do Iraque, sabendo que o islamismo poderia dominar essas culturas, ela disse, "mas o governo dos EUA já tinha escrito as constituições desses países com base na lei da xaria, de modo que a atual dominação física definitiva já estava preparada com a fundação e precedentes legais".
Então, quando foram estabelecidas essas constituições baseadas na lei da xaria? Elas não foram criadas no governo Obama, mas sob o governo Bush.
A Constituição do Afeganistão foi aprovada em janeiro de 2004 e assinada em 26 de janeiro de 2004 pelo atual Presidente Hamid Karzai. Ela claramente contém decisões compatíveis com a xaria quando a Constituição não aborda uma questão em particular. Essas decisões podem então apelar para a jurisprudência Hanafi (é uma das quatro correntes de direito Islâmico).
Quanto ao Iraque, a atual Constituição foi aprovada em outubro de 2005. Apesar da Constituição do Iraque conter uma seção em que fala do direito à liberdade de religião, ela também diz que o islamismo é a religião do Estado e que é a base para as leis do país. Além disso, ela afirma:
•           Nenhuma lei pode ser promulgada que contradiga as provisões estabelecidas do Islã.
•           Nenhuma lei pode ser promulgada que contradiga os princípios da democracia.
•           Nenhuma lei pode ser promulgada que contradiga os direitos e liberdades fundamentais previstas na Constituição.
Com sorte, você vê o problema óbvio aqui. Desde que Maomé ensinou aos seus seguidores a matar os infiéis (todos os não-muçulmanos, especificamente  cristãos e judeus), então como não contradizer-se, afirmando que as pessoas têm liberdade de religião e, ainda assim, a lei não pode contradizer a Constituição? O fato é que este não é o caso.
Eu não estou aqui para, absolutamente, defender o governo Bush em nada disso, mas eles foram os precursores para o que vemos vindo do governo Obama. Barack Obama está apenas intensificando o que Bush fez. Ele não mudou de lado. Ele sempre esteve do lado do islamismo, ponto final.
Enquanto Lopez dizia ao portal WND que o objetivo da guerra contra o terrorismo, após o 11 de setembro de 2001, era de derrotar o jihadismo no Oriente Médio e no mundo, permanece o fato de que Bush nunca chamaria o verdadeiro inimigo pelo nome. Ele nunca diria que estávamos em guerra com o islamismo. Ele dizia que estávamos em guerra com os que "sequestraram o islamismo." Essas palavras são semelhantes aos termos de rendição conforme foram escritas pelo tenente-coronel Allen West em uma carta pouco antes de deixar o cargo.
O portal WND relatou que Lopez confirmou as minhas alegações de que não existe o "lado radical" do islamismo, apenas o islamismo.
"Acima de tudo, temos de reconhecer que o inimigo são forças supremacistas das jihad islâmicas", disse Lopez ao portal WND. "Devemos nomear, reconhecer, enfrentar o inimigo como ele é — não como gostaríamos que ele fosse".
Ela desdenhou da noção que os outros têm de dizer que o islamismo radical era uma "ideologia derrotada".
"Ah, é? Que ideologia é essa? Uma de 1.400 anos de idade, que já fez picadinho de seis ou sete grandes impérios mundiais? É essa?"
Fazer "picadinho de seis ou sete grandes impérios mundiais," é exatamente o que Walid Phares estava apontando em seu livro, Futuro Jihad. Os EUA estão fazendo exatamente a mesma coisa que os impérios do passado fizeram ao lutar contra os muçulmanos. Em última análise, esses impérios faliram e os islâmicos os superaram. Será que isso não se parece com algo que está acontecendo hoje?
Ela acrescentou: "Todo mundo espera que os EUA entrem em cena mais uma vez como um deus de salvações inesperadas e mirabolantes, por isso toda essa charada pode começar novamente. O sangue americano derramado e o gasto do tesouro americano, em meio ao clamor para os infiéis deixarem as terras muçulmanas, a fervente raiva muçulmana sobre o imperativo de atacar ‘o inimigo distante’ novamente, atingir o kuffar (não-muçulmano) em sua terra natal, mesmo enquanto o Califado consolida seu domínio e começa a governar como o Estado Islâmico afirma que tem que ser e, ao mesmo tempo, os domínio do xeiques que são mais ricos do que se pode imaginar estão, supostamente, mais ameaçados por esta horda 'não-islâmica' — e a hegemonia xiita emergente do Golfo Pérsico — reagem desinteressadamente, se tanto. O que está errado neste cenário?".
Compreender a diferença entre sunitas ou xiitas não importa realmente. A questão é sempre o islamismo.
A Sra. Lopez também passou a dizer exatamente como Obama foi pegando essas coisas de Bush e agora implementa a "dominação física" de um dos lados.
"De muitas maneiras, a Al-Qaeda preparou o terreno para o Estado Islâmico", disse ela. "A Al-Qaeda, que significa 'a base', fez o seu trabalho, que era de despertar as massas muçulmanas para estimular a ummah (comunidade muçulmana mundial) para agir contra os infiéis depois de um longo tempo. Ela gerou um ramo em expansão de franquias em todo o mundo, para não falar nos espaços virtuais da Internet. Ela fez o seu trabalho e agora pode ser substituída pelo [ISIS]. Nós veremos isso. "
A infiltração da Irmandade Muçulmana em posições-chave no governo federal dos EUA também tem sido um problema sério. Da substituta-chefe de Hillary Clinton, Huma Abedin, até as muitas pessoas em altos níveis de segurança que aconselham Barack Obama, tais como Mohammad Elibiary, são pessoas que não têm os melhores interesses para os Estados Unidos em seu coração. Eles têm a sua destruição em mente.
Lopez achava impossível entender a persistente desculpa para o islamismo do atual governo americano, “mesmo em face de tais atrocidades como a decapitação de Foley”, complementa, “eles tomam o cuidado para assegurar ao mundo que eles não acham que o IS (ou o Estado Islâmico, também chamado ISIS) ou qualquer criminoso que fosse, tenha alguma coisa a ver com o islamismo. Como é possível eles acreditarem nisso genuinamente, quando tudo que esses jihadistas fazem leva diretamente para o texto literal do Alcorão, dos Hadiths e da Sharia?”.
Não é difícil de entender. Eles são seguidores e apoiadores do islamismo. Isso é o que a Irmandade Muçulmana tem avançado desde o início. Leia o que eles escreveram de próprio punho!
Embora eu desconsidere suas declarações de que o ex-presidente Egípcio Morsi não estava envolvido nos ataques em Benghazi, eu gosto da perspectiva dela em como lidar com a possibilidade da ameaça islâmica e mantenho esta opinião como se fosse minha:
“Se o [ISIS] faz um movimento contra os nossos parceiros regionais — Israel, Jordânia, os Curdos — nós os esmagamos, então vamos embora”, disse ela. "Se nós acharmos que o [ISIS] está tramando algo por si só ou em conjunto com um Estado-Nação, ou com outra organização terrorista sub-nacional, como o Hezbollah, mais uma vez — como o Irã fez com o Hezbollah e a Al-Qaeda — esmagamos a ambos, todos eles, em seguida vamos embora. Sem a (re)construção da nação.Eles que juntem seus pedaços, não nós”.
Em última análise, a nossa construção nacional que os EUA fizeram no Afeganistão e no Iraque [desde Bush] estava condenada desde o início porque os EUA deixaram a raíz do mal intacta. Se você quiser a verdadeira justiça, a verdadeira lei, a verdadeira paz e prosperidade, em uma terra, então arranque pela raíz o Alcorão e coloque os ensinamentos do Senhor Jesus Cristo. O General Douglas MacArthur, após a Segunda Guerra Mundial, pediu aos missionários cristãos para irem e ajudarem o Japão e a pregarem o Evangelho de Jesus Cristo. Os cristãos ignoraram amplamente esse pedido. E o que está acontecendo agora, os EUA têm medo de chamar o islamismo de inimigo e os americanos não estão dispostos a tal para arrancá-lo pela raíz de dentro de sua cultura e permitiram que as sementes fossem plantadas em nosso próprio quintal. Já é hora de os americanos começarem a confrontar os islamitas dentro dos EUA antes de se preocuparem com islamistas que estão a 13.000 quilômetros de distância.

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Estado Islâmico proíbe aulas de Filosofia e Química em escolas sírias. O islamismo cresce no Brasil com apoio dos esquerdopatas.

Estado Islâmico proíbe aulas de Filosofia e Química em escolas sírias

O Estado Islâmico (EI) proibiu aulas das disciplinas de Filosofia e de Química nos colégios da cidade síria de Al Raqqah e estabeleceu um "plano islâmico" para os centros educativos.

O Observatório Sírio de Direitos Humanos informou que o EI convocou vários diretores de colégios para uma reunião para "preparar um sistema islâmico de ensino nas escolas da cidade de Raqqah e arredores".

Os radicais exigiram que o plano de estudos esteja de acordo com o islã e seja revisado por especialistas de uma "junta educativa" que será formada pelo Estado Islâmico, e informou que serão acrescentadas matérias de acordo com a demanda.

Seus "especialistas islâmicos" decidiram excluir do programa educativo as disciplinas de Filosofia e Química com o argumento de que "não se adaptam às leis de Deus"
O EI prometeu aos professores e diretores uma remuneração adequada para realizar corretamente seus trabalhos educativos. O regime de Bashar al Assad se nega a pagar os salários depois de ter sido expulso pelos jihadistas.

O OSDH denunciou que o EI fechou várias escolas na província por diferentes razões, entre elas, porque o grupo se nega a aceitar um plano de estudos baseado no ensino do regime sírio ou das brigadas islamitas, que controlaram Raqqah antes dos radicais.

O EI controla Al Raqqah e grande parte de Deir ez Zor, onde várias tribos e organizações armadas juraram lealdade.

No final de junho, os jihadistas do Estado Islâmico estabeleceram um "califado" nos territórios sob seu controle no norte da Síria e no Iraque, e impuseram uma interpretação extremista da lei islâmica.
Fonte: http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/efe/2014/08/15/estado-islamico-proibe-aulas-de-filosofia-e-quimica-em-colegios-de-al-raqqah.htm

quarta-feira, 7 de maio de 2014

(Violência e Terror Islâmico) - Mais de 500 católicos martirizados e 20 igrejas destruídas por Seita Islâmica na Nigéria

Nigéria: Mais de 500 católicos martirizados e 20 igrejas destruídas


Luis Dufaur
Nigéria perseguições
Mais de 500 católicos foram martirizados e 20 igrejas e casas paroquiais destruídas pela seita islâmica Boko Haram no nordeste da Nigéria de 2009 até hoje. 

O devastador panorama foi descrito em artigo publicado pela Catholic News Service of Nigéria, agência de notícias promovida pela Conferência Episcopal Nigeriana. Ele é assinado por D. Oliver Dashe Doeme, bispo de Maiduguri, capital do Estado de Borno, lugar onde a seita Boko Haram foi fundada em 2009.

A agência Fides, órgão de Informação das Pontifícias Obras Missionárias do Vaticano, difundiu o resumo no Ocidente. 

Numa entrevista de 2011 à Agência Fides, Dom Doeme denunciou que a referida seita fundamentalista islâmica “tratava-se no início de um grupo criado para defender os interesses de alguns políticos, mas em seguida foi transformado numa seita violenta”.

Por sua vez, o ex Chefe do Estado Maior nigeriano, Marechal Al-amin Daggash, denunciou que misteriosos helicópteros fornecem abastecimento aos terroristas em seus refúgios. O fato foi confirmado por veteranos líderes políticos e militares dos estados de Yobe e Borno, epicentro da guerrilha anticristã, segundo a mesma agência
“As autoridades sabem que helicópteros transportam armas, munições, alimentos e medicamentos até os ninhos dos insurgentes”, disse o Marechal Daggash.
E perguntou: “Como foi possível que um pequeno bando desorganizado de jovens desviados se tenha transformado numa perfeita máquina de assassinar, bem armada e bem organizada, que se move livremente em colunas de veículos com apoio de helicópteros?”
Líder e militantes fundamentalistas do Boko Haram.
Líder e militantes fundamentalistas do Boko Haram.

Os bispos da Nigéria concordaram: “Nós precisamos compreender como é que um grupo local como o Boko Haram, que até há pouco usava somente arcos e flechas, agora joga bombas”, disse em 2011 D. Inácio Ayau Kaigama, Arcebispo de Jos e presidente da Conferência Episcopal da Nigéria.

Na verdade, não há muito a descobrir; basta retirar dos olhos as escamas falsamente “ecumênicas”: os governos e líderes islâmicos “moderados” alimentam a agressão anticristã dos fundamentalistas em todo o mundo..

Fonte: 

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Homem deixa islamismo para ser cristão e é condenado a um ano de prisão

Homem deixa islamismo para ser cristão e é condenado a um ano de prisão

Imagem: Reprodução/Mohabat News
 
Dissidentes religiosos no Irã, especialmente cristãos convertidos, estão sob crescente pressão e sujeitos a tratamento desumano pelo governo local. Entre os casos mais recentes está Hossein Saketi, que foi condenado a um ano de prisão pelo Tribunal Revolucionário em Karaj por abandonar o islamismo e seguir a fé cristã.
 
De acordo com a ‘Mohabat News’, Saketi foi condenado pelo juiz Asef Hosseini na Seção 1 do Tribunal Revolucionário em Karaj. Ativistas de direitos humanos relatam que Saketi compareceu perante o tribunal várias vezes antes de receber o seu julgamento final, que o mandou para a prisão.
Os relatos são de que havia sido concedida ao cristão a fiança para liberdade condicional; porém, por razões desconhecidas, as autoridades judiciais impediram que sua família fizesse o pagamento da fiança.
 
A prisão de Saketi foi realizada pelo Ministério da Inteligência do Irã no dia 23 de julho de 2013, na província de Golestan. Ele foi entregue ao Escritório de Inteligência de Karaj em 6 de agosto, e foi mantido em confinamento solitário no pavilhão 8 da penitenciária de Rajaei-Shahr até 26 de outubro, quando foi finalmente transferido para o Bloco 7 da Prisão Central em Karaj, onde está preso até hoje.
 
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Fonte: Gospel Mais
 
Fonte via:
 

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Após ser agredido por muçulmanos, imã convertido ao cristianismo afirma: “Depois de dez anos, posso expressar a minha fé abertamente”

Após ser agredido por muçulmanos, imã convertido ao cristianismo afirma: “Depois de dez anos, posso expressar a minha fé abertamente”


Por Dan Martins em 5 de janeiro de 2014 

O ex-muçulmano Dolimuddin, que se converteu ao cristianismo em 2003 revelou recentemente ao Ministério Portas Abertas como um episódio de violência cometido contra ele por causa de sua fé o permitiu demostrar o perdão e expressar sua fé publicamente.
Morador do distrito de Thakurgaon, ao norte de Bangladesh, Dolimuddin conta que no dia 29 de agosto de 2013 recebeu uma visita de quarto muçulmanos, que foram à sua porta pedir explicações a respeito de sua conversão, e chegaram a pedir-lhe dinheiro, para que não fosse agredido. Segundo ele, isso aconteceu porque na mente dos moradores à sua volta, era impossível que um seguidor do profeta Maomé se tornasse um seguidor de Jesus Cristo.
- Foi difícil para as pessoas da minha comunidade compreenderem e aceitarem que um imã pode se tornar cristão. Eu estudei o Alcorão e sabia muito sobre o Islã. Os muçulmanos tinham medo de que eu usasse esse conhecimento para convertê-los. Eu fui atacado muitas vezes para ser impedido de compartilhar o meu testemunho – afirmou Dolimuddin, ao Ministério Portas Abertas.
Segundo Dolimuddin, os quarto homens que foram à sua porta o chamaram de “ovelha negra”, o que implica que ele trouxe vergonha para o Islã, e que ele era amaldiçoado por deixá-lo. Afirmando que tinham como objetivo demonstrar bondade, os homens pediram a ele 120 mil tacas (o equivalente a 3.630 reais), para que não fosse agredido e expulso de sua casa. Com sua recusa a pagar esse valor eles o agrediram brutalmente, o deixando à beira da morte.
Ele conta que depois de acordar em um hospital, um amigo levou a denúncia de sua agressão à polícia. Depois de recuperado, ele se encontrou com seus agressores em uma reunião da comunidade, juntamente com o presidente do conselho do sindicato local, um funcionário da aldeia, e do policial que o havia aconselhado a abrir um processo contra seus agressores.
Foi então que o presidente pediu a ele que não abrisse o processo, e afirmou que seria tomada uma solução pacífica.
- Eu sei que vocês, os cristãos, são pessoas de paz. Vocês odeiam brigas e perdoam – afirmou o presidente.
Então, os quatro muçulmanos assinaram uma declaração oficial de que não fariam mal a Dolimuddin no futuro e, se o fizessem, seriam cobrados imediatamente. Por sua parte, Dolimuddin declarou-se um seguidor de Cristo e que sua escolha foi um ato de livre-arbítrio.
- Pelo menos eles entenderam que o que eles fizeram para mim foi errado e prometeram não fazê-lo novamente. Embora o meu corpo ainda sinta dor, e eu não tenha dois dentes da frente, estou feliz porque, finalmente, depois de dez anos, eu posso expressar a minha fé abertamente – afirmou.
- Por causa do que aconteceu os meus vizinhos, o presidente do conselho, e agora, até mesmo a polícia, me reconhecem como cristão. Eles não estão mais confusos sobre a minha identidade espiritual – completou Dolimuddin.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Irmandade Muçulmana é declarada ‘grupo terrorista’ no Egito (Se não tomarmos alguma atitude no Brasil, a esquerda deixará que muitos destes criminosos venha se refugiar no Brasil)

Irmandade Muçulmana é declarada ‘grupo terrorista’ no Egito

Imagem: Reprodução/AP-BBCBrasil
 
A Irmandade Muçulmana, principal movimento político do Egito e grupo do ex-presidente Mohammed Morsi, foi declarada “terrorista” pelo governo interino instaurado pelos militares.
 
O governo interino tomou a decisão após um atentado atingir a sede da polícia egípcia no início da semana. O Egito vive sob forte tensão política desde a deposição do ex-presidente Morsi por uma junta militar em julho.
 
A Irmandade Muçulmana negou responsabilidade no ataque, assumido por um grupo ligado à rede Al Qaeda.
 
Milhares de integrantes do grupo foram presos nos últimos meses, após protestos do grupo. A Irmandade Muçulmana ficou na clandestinidade durante a ditadura militar que governou o Egito na segunda metade do século 20.
 
Morsi é mantido preso desde sua deposição. A Irmandade Muçulmana conquistou o poder nas primeiras eleições livres no Egito, após a queda do regime militar de Hosni Mubarak, em meio a uma onda de protestos na esteira na chamada Primavera Árabe.
 
A liderança do grupo, que hoje se encontra no exílio, disse que os protestos contra o governo interino implantando pelos militares deve continuar.
 
‘Horrorizado’
 
O anúncio foi feito pelo vice-primeiro-ministro do Egito, Hossam Eissa, que afirmou que a partir de agora as autoridades terão mais poderes para reprimir os membros da Irmandade Muçulmana.
 
Eissa disse que membros, financiadores ou quem estiver promovendo as atividades do grupo serão punidos.
 
A decisão é uma resposta ao atentado suicida à sede da polícia no distrito de Mansoura, que deixou 16 mortos e mais de cem feridos, segundo o governo.
 
“O Egito está horrorizado, de norte a sul, com o crime odioso cometido pela Irmandade Muçulmana”, disse Eissa.
 
“Isso (ataque) se deu em um contexto de uma perigosa escalada da violência contra o Egito e os egípios e de uma clara afirmação da Irmandade Muçulmana de que o grupo não conhece nada além da violência”, disse.
 
O governo egípicio disse que irá notificar os demais países árabes da decisão. Desde 1998, a região assinou um tratado antiterrorismo.
 
Um dos líderes do grupo no exílio, Ibrahim Munir, disse à agência France Presse em Londres que a decisão “não é legítima” e afirmou que “os protestos vão continuar, certamente”.
 
Clandestinidade
 
Simpatizantes da Irmandade Muçulmana vêm organizando protestos desde a deposição de Morsi, em julho.
 
O primeiro governo democraticamente eleito do país não resistiu à presão dos setores seculares do Egito, incomodados com a crescente influência islâmica nas políticas públicas do país.
 
Sob o governo de Morsi, o Egito ganhou uma constituição considerada pró-Islã, o que despertou o temor em grupos seculares e na minoria cristã de que o país pudesse virar uma teocracia.
 
Morsi foi derrubado após imensas manifestações populares de grupos contrários à interferência religiosa na polícia.
 
O movimento, que tem 85 anos, já havia sido banido no Egito em 1954, no início do regime militar – que se estendeu até o governo de Mubarak.
 
Para tentar driblar novamente a clandestinidade, o partido se registrou como uma ONG em março deste ano.
 
Oficialmente, o partido da Irmandade Muçulmana é o Partido da Liberdade e Justiça, criado em 2011 como uma agremiação “não-teocrática” após a queda de Mubarak.
 
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Fonte: BBC Brasil
 
Fonte:

Tolerância só num sentido?

Nilo Fujimoto

Cruz Vermelha Crescente

A matéria abaixo transcrita referenda a ideia de que a tolerância do Ocidente com o Islã, entendida de modo equivocado, só é exercida em um sentido.

Qual é ele?

É no sentido da renúncia aos valores que geraram a civilização ocidental, ou seja, os cristãos. Em países muçulmanos sequer pode-se portar um crucifixo, e a radicalidade da intolerância é tal que nem mesmo a Cruz Vermelha pode entrar com o seu símbolo. Nesses países, para a Cruz Vermelha poder oferecer ajuda, a cruz tem de ser substituída pela meia lua, símbolo do islã. Nem mesmo a palavra cruz é objeto de tolerância sendo substituída pelo crescente.

Como a Europa adotou a política suicida da limitação da natalidade, abortos, eutanásia, por isso sofre de escassez de mão de obra; para solucionar o problema abriram-se as portas para os inimigos históricos dos cristãos, os povos praticantes do islã. Toleraram seus usos e costumes, nada lhes exigindo.

Trouxeram a religião maometana, sua cultura pobre e até mesmo suas leis, sua intolerância e fanatismo. E favoreceram que ocidentais se tornassem islamitas.

Provam-no a declaração do réu britânico de origem nigeriana, Michael Adebolajo, que após ter assassinado um soldado, afirmou ser inocente por estar em “uma missão” como “soldado de Deus” e “na guerra contra a Grã-Bretanha” e que o crime praticado era por vingança.

Para dar fé de que suas ações são embasadas no Alcorão, Adebolajo osculou-o antes de entrar no tribunal.

Até onde conduzirá essa tolerância?
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Militantes islamitas que mataram
soldado britânico em Londres são condenados

LONDRES, 19 dez 2013 (AFP) – Michael Adebolajo e Michael Adebowale, dois britânicos que se apresentam como “soldados de Alá” foram reconhecidos culpados nesta quinta-feira em Londres do assassinato do soldado Lee Rigby, morto e quase decapitado em uma rua da capital britânica em 22 de maio.

Após menos de duas horas de deliberação, os doze jurados aceitaram a primeira das duas acusações que pesam contra os dois homens, passíveis de uma pena de prisão perpétua.

O juiz irá pronunciar o veredicto em uma data ainda a ser fixada.

A acusação de tentativa de assassinato de um policial não foi aceita pelo júri.

Membros da família da vítima estavam em lágrimas no momento do anúncio.

Michael Adebolajo beijou um exemplar do Alcorão antes de ser levado do tribunal. O jovem de 29 anos e seu cúmplice de 22 anos se declararam inocentes do homicídio, considerado como “bárbaro” pela promotoria e que chocou o Reino Unido.

Adebolajo declarou durante o julgamento que estava em “uma missão” como “soldado de Deus” e “na guerra contra a Grã-Bretanha”, enquanto o segundo acusado não se expressou ante a corte do Old Bailey, em Londres.

Os dois londrinos de origem nigeriana atropelaram sua vítima, que seguia a pé para seu quartel em Woolwich, em Londres, antes de esfaquearem e quase decapitarem o homem com um cutelo sob os olhos muitas testemunhas.

Vários transeuntes filmaram a cena com seu celular e mostraram como Adebolajo exibia o cutelo ensanguentado em suas mãos.

Um vídeo gravado logo após o crime, ele explicou que queria vingar os “os muçulmanos mortos por soldados britânicos”.

Durante o julgamento, Adebolajo, tão prolixo quando seu cúmplice que permaneceu em silêncio, disse que ele e o colega tinham orado a Deus para que atacassem um soldado e não um civil.

Ele disse “adorar a Al-Qaeda” e considerou como seus “irmãos” os “mujahidene” da rede extremista.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/afp/2013/12/19/militantes-islamitas-que-mataram-soldado-britanico-em-londres-sao-condenados.htm


Fonte: http://ipco.org.br/ipco/noticias/tolerancia-so-num-sentido#.UsWtcf6A3IU

Perseguição: cristãos no Egito são vítimas de sequestros e extorsões. No Egito, os crimes contra a comunidade cristã frequentemente ficam sem punição. Nada menos que 43 igrejas foram destruídas no país e mais de 200 propriedades de cristãos foram atacadas por islamistas desde agosto.

Perseguição: cristãos no Egito são vítimas de sequestros e extorsões

Imagem: Divulgação
 
A última coisa de que Mamdouh Farid se lembra é da parte de trás de um rifle acima de sua cabeça. Farid, um cristão do Egito, estava dirigindo para casa de volta do trabalho, numa clínica de saúde local, quando sete homens armados cercaram seu carro. Um dos mascarados o chamou de “filho de cão” e o golpeou na parte de trás da cabeça, levando-o a desmaiar.
 
Por seis dias, seus sequestradores o torturaram, mantendo-o vendado e amarrado numa casa abandonada. A gangue armada pediu US$ 290 mil por sua liberdade. Uma quantia impossível para a família do homem de 58 anos que sustenta nove parentes com US$ 200 por mês.
 
“Eles me golpeavam com suas armas enquanto estavam no telefone (com a minha família) de forma que ouviam meus gritos”, lembra Farid. “Com a dor, eu não conseguia ficar quieto”.
 
Levado no dia 7 de dezembro no vilarejo de Hassan Basha, em Minya, Farid é apenas a última vítima de uma onda de sequestros que assola a minoria cristã no Egito desde a revolução de 2011. Somente em Minya, mais de cem pessoas já foram sequestradas, a grande maioria, cristã. Os sequestros são resultado de um vácuo na segurança deixado por anos de convulsão política. Com o estado fazendo muito pouco para proteger as minorias mais vulneráveis do país, a comunidade cristã está pagando o preço pela ausência de leis e ordem.
 
Houve um significativo aumento dos sequestros depois da deposição do presidente Mohamed Mursi. Pelo menos 20 pessoas foram sequestradas em meio à crise na segurança que se seguiu à sangrenta dispersão dos partidários de Mursi, em 14 de agosto, e que resultou na morte de centenas de muçulmanos.
 
Imagem: Divulgação
 
 
Os sequestradores de Farid usaram táticas das mais brutais para extrair dinheiro de sua família. Eles o impediram de usar o banheiro, forçando-o a urinar sobre si mesmo. Como alimentação, ele recebia apenas um pequeno pedaço de pão por dia. E era espancado continuamente.
 
“Quando eu pedia algo para beber, me ofereciam um copo de urina”, contou.
 
A mulher de Farid tem câncer de mama e sofre de diabetes. Ele sustenta ainda seis sobrinhas órfãs, bem como seus dois filhos. Sem dinheiro ou nada de valor para vender, sua família apelou a parentes, vizinhos e à igreja local para reunir algum dinheiro.
 
Os sequestradores finalmente se convenceram que a empobrecida família jamais poderia conseguir o extravagante montante inicialmente exigido e aceitaram como pagamento do resgate US$ 7,3 mil. Finalmente, Farid foi deixado num lixão a poucos quilômetros de seu vilarejo.
 
A comunidade cristã no país já pagou uma quantia estimada em US$ 750 mil em resgates, segundo as vítimas, que criaram uma rede de apoio e documentação para cada novo caso de sequestro. Os integrantes do grupo contam como toda a comunidade vive amedrontada.
 
“Não podemos sair na rua depois do anoitecer. Isso está afetando nossos rendimentos, somos forçados a trabalhar menos horas”, afirmou Medhat Aata Markos, um funcionário cristão do escritório do Ministério da Saúde em Minya, que foi sequestrado em fevereiro.
 
Como minoria vulnerável incapaz de retaliar contra tais abusos, os cristão são alvos fáceis para os sequestradores.
 
“Vivemos com medo, não temos apoio do governo, então temos que pagar para salvar nossos parentes”, contou Markos, que é médico e gerencia uma clínica no vilarejo em que Farid foi sequestrado e cuja família pagou US$ 15 mil por sua libertação.
 
No Egito, os crimes contra a comunidade cristã frequentemente ficam sem punição. Nada menos que 43 igrejas foram destruídas no país e mais de 200 propriedades de cristãos foram atacadas por islamistas desde agosto, de acordo com a Anistia Internacional, à medida que os partidários de Mursi buscavam vingança pela derrocada do governo. Alguns dos piores ataques aconteceram em Minya, e a polícia assistiu impassível à destruição de prédios.
 
Embora as vítimas não tenham reportado nenhum discurso religioso por parte de seus captores, clérigos locais não têm dúvidas sobre as razões para os sequestros.
 
“Todas as vítimas desta região eram cristãs”, afirmou o padre Wissa Subhi, secretário da diocese de Minya. “Nenhum muçulmano precisa se sentir inseguro”.
 
O mais jovem sequestrado na área do padre Subhi tinha apenas 8 anos de idade e foi levado no início de 2012. Os sequestradores pegaram o menino cristão na escola e atiraram nas pernas de seu pai, que se recusava a entregar o garoto. A família pagou um resgate de US$ 290 mil para ter a criança de volta.
 
A polícia garante que está investigando os crimes, mas três anos depois do primeiro sequestro ninguém ainda foi condenado. Enquanto isso, muitas vítimas relutam em acusar abertamente as forças policiais de inação por medo de complicar ainda mais a situação.
 
“Existe uma ineficiência no papel do governo, mas não queremos entrar na política. Não queremos ter problemas”, afirma Hany Sedhom, dono de uma farmácia, que foi sequestrado em outubro.
 
Ainda assim, algumas vítimas de sequestro chegaram a se reunir, no dia 15 de outubro, em frente ao prédio da Diretoria de Segurança de Minya, exigindo que as forças de segurança interviessem de forma mais agressiva.
 
“Não há esforço do governo para deter isso”, reclamou Markos. “Há suspeitas, inclusive, de que alguns sequestradores sejam policiais”.
 
A polícia, por sua vez, diz que o medo da comunidade cristã está obstruindo as investigações. De acordo com os policiais, as famílias só reportam os sequestros depois que o parente está de volta, impedindo a polícia de rastrear os criminosos.
 
“Minya é cercada de montanhas e desertos, o que dificulta o rastreamento dos sequestradores. Mas acreditamos que logo eles serão presos e processados”, afirmou o diretor de segurança de Minya, Osama Metwally. “Nos últimos seis meses, já prendemos homens envolvidos em dez casos… Temos uma metodologia para alcançar os criminosos”.
 
A comunidade cristã, no entanto, tem pouca esperança. “Achamos que o número de sequestros vai aumentar e que eles vão se tornar cada vez mais violentos”, afirmou Markos.
 
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Fonte: O Globo

Fonte via:
http://www.verdadegospel.com/perseguicao-cristaos-no-egito-sao-vitimas-de-sequestros-e-extorsoes/